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domingo, 17 de abril de 2011

Reputação On line



Amigas achei essa matéria no Jornal O Tempo, e achei interessante postar já que estamos na Era da Internet...


REPUTAÇÃO ONLINE: Você já verificou como está a sua?


Se você está preocupado com aquela entrevista de emprego de amanhã, é melhor correr para a internet e ficar atento a tudo que pode "depor" contra a sua imagem. Saia rápido daquela comunidade esquecida do Orkut "Eu odeio meu chefe" e faça uma seleção cuidadosa das fotos no Facebook.

Os empregadores no Brasil são campeões mundiais em "espiar" o perfil dos candidatos nas redes. É o que mostra uma pesquisa feita pela empresa de recrutamento Robert Half, em 2010, que avaliou 2.819 executivos, em 13 países. Ao todo, 21% dos executivos brasileiros utilizam o Facebook, o Orkut, o LinkedIn e outros sites de relacionamento para "checar" candidatos. A Espanha ocupa o segundo lugar com 18% e a Itália e a Holanda estão na terceira posição, com 13% cada. Os Estados Unidos não participaram do levantamento.

Outro estudo da empresa norte-americana Jobvite revelou, também no ano passado, que entre 825 profissionais de recursos humanos, 92% pretendiam utilizar as redes sociais para contratação. O site preferido por eles é o LinkedIn - voltado para o mercado de trabalho -, com 78% de uso. Segundo a pesquisa, 55% dos entrevistadores usam o Facebook e 45%, o Twitter. É preciso ter atenção na hora de postar fotos, vídeos e, principalmente, expressar opiniões na web que possam ser comprometedoras com a conduta de um profissional.

No caso da publicitária Carolina Miyuki, 25, a linguagem foi o diferencial para conseguir um emprego. Interessada em trabalhar com redes sociais, ela era finalista no processo da Mind Maketing Inteligência Digital, em Belo Horizonte. "Eles ficaram em dúvida entre mim e outro candidato, e foram olhar as redes sociais. No perfil da outra pessoa tinham muitos erros de português e o meu era certinho", diz.

O chefe da publicitária, Nickolas Xavier Rodrigues, gerente de mídias sociais, garante que também avalia a postura das pessoas. "Se for alguém que reclama (nas redes) da empresa antiga ou da atual, perde pontos, pois não querermos quem possa prejudicar a nossa imagem", explica.

Ação. O jornalista Renard Campolina, 23, morador do bairro Santa Teresa, quis a atenção de empresas de comunicação voltada para seu perfil. O jovem criou uma conta no Twitter para explicar o que eram as TTs - assuntos mais falados, mais tuitados - e um diretor da agência Jchebly o convidou para uma entrevista. "Consegui cem seguidores por dia com o perfil. O diretor da empresa entrou em contato e me contratou", conta o jovem, que começou como analista de redes sociais há mais de quatro meses.

Atuando hoje como jornalista, Renard diz que seu chefe da época se interessou pela ideia inovadora. "Eu tinha um projeto com uma base comercial, e as outras pessoas entrevistadas tinham perfis apenas como usuários", explica.

Por outro lado, a vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Elaine Saad, acredita que as redes profissionais, como o LinkedIn, são mais utilizadas por empresas para a contratação. Porém, nada dispensa o currículo. Ela considera que essa avaliação dos sites de relacionamento depende do estilo aberto ou conservador de cada empresa. "Eles não vão às redes para tirar conclusões de personalidade ou de moral sobre alguém", opina. De qualquer forma, a recomendação da especialista é mostrar sempre a realidade, no meio real e virtual. "Se a pessoa esconder a personalidade dela e for contratada, não ficará na empresa. É como mentir em entrevista. Tem que preservar sua autenticidade", diz.

"Bomba"
Microsoft. Em um levantamento recente feito pela empresa, 70% dos profissionais de recursos humanos rejeitaram candidatos por causa das informações que compartilhavam nas redes sociais e web.

Estatísticas
- 21% das empresas no Brasil usam sites de relacionamento para checar candidatos.
- De 825 profissionais de recursos humanos avaliados em uma pesquisa nos EUA, 92% pretendiam usar redes sociais para contratar, em 2010.
- Dos pesquisados, 78% preferiam checar perfis no LinkedIn, 55% usavam o Facebook e 45%, o Twitter.
- Levantamento da Microsoft mostrou que, para 86% dos profissionais de RH, boas referências digitais são um sinal positivo.

Limpeza online
Celebridades e empresas costumam pagar especialistas para monitorar e "limpar" tudo o que for negativo referente a eles. Conheça alguns desses serviços, que costumam sair caro:

-Reputation.com
Funciona como "gestor de reputação online".

- Removeyourname.com
Cuida da imagem de companhias que são associadas a itens negativos quando buscadas no Google.

Tentar uma solicitação para removals@google.com pode remover algo sobre você no Google.


Fazer manutenção dos perfis deve ser uma tarefa diária


Ter uma rede social só para se sentir integrado à era digital pode ser um problema. É preciso dar manutenção constante nos sites, reavaliando seus pensamentos postados no passado e para monitorar as ações de amigos que envolvem você. Se deixou de usar um site, melhor é fechar sua conta de vez.

Naquelas que mantém ativas, algumas dicas são valiosas para ajudar na preservação da imagem (veja ao quadro). O especialista em orientação de carreira Alberto Cavalheiro, presidente do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), sugere sempre prudência para postar. "Seja educado. Você pode fazer comentários, mas eles têm que ser de qualidade, com conteúdo positivo", ressalta.

As críticas, por exemplo, podem esperar um momento diferente do virtual. Ofender é falta grave, pois tudo que está na rede pode ser observado por um selecionador de empresas. "A melhor indicação é se guiar pela consciência, ser prudente com seu marketing pessoal. A informação corre rápido, como uma bola de neve", lembra.

Desvios. De uma maneira geral, as empresas que observam os perfis buscam desvios de conduta e exageros, na opinião da psicóloga e mestre em administração Júlia Ramalho Pinto.
Sócia-diretora da Estação do Saber, onde trabalha com coaching e consultoria em gestão de pessoas, ela acredita que é preciso ter base em nossas atitudes do mundo real para agir no virtual.

"A pergunta válida é: eu falaria isso no meio da empresa? O que você fala tem consequências. A internet e as redes sociais tornaram as pessoas mais poderosas, mas resta saber se elas estão preparadas para a responsabilidade desse poder", opina. Ela exemplifica, ainda, sobre questões explícitas de preconceito na web.

"Se você coordena a área de gestão de pessoas de uma empresa e busca profissionais que sabem lidar com equipes, que respeitam diferenças, não irá contratar alguém que explicitamente afirma ser preconceituoso", argumenta.

Invasão. A especialista opina que o monitoramento das empresas levanta discussões sobre o limite daquilo que pode ser invasão de privacidade e o que é de domínio púbico. Júlia acredita que a postura nas redes sociais não deve ser determinante para a contratação.

"Mas tenho clientes de consultoria que já deram ‘bomba’ em candidatos por acharem que era uma pessoa muito imatura; o tipo de linguagem, a frequência exagerada de situações como ressaca, baladas", revela Júlia.

A orientação é adicionar pessoas conhecidas na rede, para minimizar exposição de situações comprometedoras sobre você. Para não se dar mal, fique longe de conteúdos racistas, homofóbicos e preconceituosos de maneira geral. (AJ)


Vida na web não garante demissão


A "pré-seleção" no meio virtual pode ser feita, mas a "vigília" da vida pessoal não pode servir para demitir, segundo o advogado especialista em direito digital Alexandre Atheniense. "Não se pode demitir um funcionário com base em algo que é relativo à esfera íntima da pessoa", ressalta, exemplificando com casos de a pessoa ser vista bebendo em uma foto.

"É obvio que as pessoas têm que ficar atentas e monitorar as redes. Não só empresas, mas a polícia e o Ministério Público checam as referências a partir das redes sociais", alerta.

Esse grande fluxo de informação na internet revela a necessidade de profissionais para cuidar da imagem nos sites de relacionamento. É o que opina Cristiano d´Alcântara, designer e especialista em branding. Para ele, o Twitter "possui poder impressionante de divulgação, sejam coisas boas, fúteis ou úteis". Porém, no Brasil, essa especialidade fica ainda a cargo da Justiça. Quem se sentir lesado por alguma difamação na rede pode procurar um advogado e entrar com recurso. (AJ)

Fonte:http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=168756,OTE&IdCanal=7

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