
O Ministério Público Federal (MPF), em Belo Horizonte, instaurou inquérito civil público para investigar denúncia sobre a presença de substâncias cancerígenas em esmaltes de cor branca comercializados no Brasil.
Segundo a Associação de Consumidores ProTeste, os esmaltes contêm as substâncias toluene e furfural, bem como dibutyl phtalat e 2-Nitroluene, em níveis acima dos limites de tolerância admitidos na Comunidade Europeia.
O dibutyl phtalate já foi banido de cosméticos, inclusive esmaltes, em toda a Europa. As outras substâncias são comprovadamente cancerígenas.
O problema, segundo a ProTeste, é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não estipulou limites para uso do toluene e furfural e sequer menciona as demais substâncias na resolução nº 79/2000, que lista os ingredientes proibidos e os que devem ter suas quantidades limitadas.
De acordo com o MPF, a legislação brasileira, em especial o Código de Defesa do Consumidor, estabelece que os produtos colocados à venda no mercado não poderão trazer riscos à saúde ou à segurança dos consumidores.
Segundo a ProTeste, os únicos produtos brasileiros que poderiam ser comercializados nos países europeus são os da Colorama e os hipoalergênicos da Risqué. Os produtos da Impala (inclusive os da linha hipoalergênica) contêm dibutylphtalat e toluene em concentrações muito altas e os produtos tradicionais da Risqué apresentam nitrotoluene e toluene em grandes quantidades.
Em nota, a Risqué informou que cumpre rigorosamente as legislações vigentes e que as substâncias usadas em seus produtos estão dentro dos padrões da Anvisa. Segundo o Laboratório Avamiller de Cosméticos, responsável pela Impala, todos os esmaltes da marca, inclusive os hipoalergênicos, seguem as leis nacionais.
O MPF requisitou informações à Anvisa para saber se o órgão tem conhecimento dos fatos apontados pela ProTeste. (Com agência)
Fonte:http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=172385,OTE&IdCanal=6
Minha nossa!! Que perigo!!!
ResponderExcluir